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Projeto Baleia Franca prepara temporada de observação da espécie em SC

21 de junho de 2010
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Com a chegada do inverno, Santa Catarina recebe também outras visitantes – as baleias da espécie franca, que medem até 18 metros de comprimento e chegam a pesar 60 toneladas. As francas migram das águas geladas do Polo Sul e chegam ao estado de SC a partir de junho a fim de acasalar, dar à luz e amamentar os seus filhotes.

Enquanto aguarda a chegada destes mamíferos gigantes, o Projeto Baleia Franca, instituição sem fins lucrativos sediada na Praia de Itapirubá, em Imbituba (SC), prepara os trabalhos desta temporada de observação disseminando informações sobre a espécie com o objetivo de esclarecer curiosidades e conscientizar o grande público a respeito da necessidade de conservação da baleia franca e de seu habitat em Santa Catarina.

“As principais baías preferidas pelas baleias francas são a Gamboa, Ibiraquera e Ribanceira, Itapirubá Norte e algumas enseadas do Cabo de Santa Marta. A preferência varia de acordo com o ano e ao longo da temporada, mas a enseada formada pelas praias de Ibiraquera e Ribanceira tem se destacado, tendo o privilégio de ter a presença das francas ao longo de quase toda a temporada reprodutiva da espécie em Santa Catarina”, explicou Karina.

Bióloga Karina Groch (Foto:Divulgação, PBF/Brasil)

O Projeto Baleia Franca trabalha pela conservação da baleia franca por meio da pesquisa de campo, análise de dados, publicação de trabalhos científicos, atividades de educação ambiental e orientação às embarcações turísticas durante a temporada de observação.

“O PBF realiza o monitoramento da população de baleias francas que frequentam o Litoral Sul do Brasil há 28 anos, através de duas linhas de pesquisa principais: o monitoramento aéreo e o monitoramento terrestre. Através do monitoramento aéreo realizamos a censagem, análise de distribuição e identificação individual das baleias francas, com o objetivo de avaliar o status populacional da espécie em águas brasileiras. A partir do monitoramento terrestre estudamos o comportamento natural da espécie, a interação entre mães e filhotes, como os indivíduos se relacionam nos grupos sociais, bem como o comportamento da baleias francas frente a atividades antrópicas que possam causar algum impacto e comprometer o bem-estar dos grupos durante sua permanência em nossas enseadas”, explicou a bióloga.

Fonte: Portal da Ilha

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