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Novo projeto sensibiliza para a proteção dos golfinhos do Estuário do Sado

14 de julho de 2014
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A iniciativa “Proteger os Golfinhos tem um orçamento de 15 mil euros.

A Escola de Mar vai estar a sensibilizar, entre os meses de julho e setembro, os utilizadores do Estuário do Sado, no âmbito do projeto “Proteger os Golfinhos”, divulgado hoje.

De acordo com João Madeira, administrador da Troia-Natura, sociedade detida pela Sonae Turismo e promotora da iniciativa, em parceria com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, o objetivo do projeto é alertar as pessoas para “o tipo de comportamento que devem adotar, o que é que devem fazer, qual é, por exemplo, a distância de aproximação que devem ter perante os golfinhos”, ou seja, “todo o tipo de atitudes que devem ter”.

Serão distribuídos panfletos informativos na zona e haverá uma embarcação identificada a circular no estuário cinco horas por dia, de quarta-feira a domingo, e com uma tripulação que abordará outras embarcações que estejam a observar golfinhos.

A tripulação irá não só prestar informações, como comunicar situações irregulares.

No caso de identificarem situações que possam ser menos corretas, estejam a causas perturbações ou a pôr em causa a população de roazes, as pessoas devem alertar as entidades competentes.

“O perigo maior para a espécie são as aproximações em demasia à colónia, ou seja, os golfinhos não têm qualquer problema em serem observados, mas é evidente que temos que preservar a distância, quer porque os próprios golfinhos podem fazer movimentos e podem dirigir-se às embarcações. Pode haver problemas de contato e eles serem de alguma forma magoados por isso”, explicou João Madeira à Lusa.

Atualmente, há 27 golfinhos identificados no Estuário do Sado, “mas é sempre um número que pode variar”, segundo o responsável.

“No ano passado, pela primeira vez, detetou-se um elemento que não era conhecido, que veio do exterior e que se juntou à população”, acrescentou.

A situação inversa também pode acontecer, na medida em que alguns elementos desta colónia por vezes desaparecem, mas depois retornam.

A Escola de Mar é uma organização privada que tem como objetivo estudar, sensibilizar e divulgar conhecimentos sobre o meio marinho e a ligação entre terra e mar, tendo já realizado alguns estudos no Estuário do Sado relativamente à população de golfinhos.

A Troia-Natura investiu desde 2010 mais de 380 mil euros em ações de conservação e monitorização ambiental no Estuário do Tejo e “cerca de 95% deste orçamento é relacionado com os roazes do Sado”.

*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.

Fonte: I Online

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