Por Marcela Couto (da Redação)
A professora de ciências do colégio Freedom, na Flórida (EUA), Margareth Barthel, teria deixado que nove gerbilos (esquilos-da-mongólia) morressem de fome sob sua tutela. O serviço de animais de Hillsborough investigou a cena do crime, que consistia em nove corpos de gerbilos que padeceram de fome no verão, e acusou a professora por crueldade animal.
De acordo com os relatórios, alguns gerbilos comeram a carne dos outros já mortos em uma tentativa desesperada de sobreviver. O local em que eram mantidos não era adequado, não havia comida ou água e tudo permanecia imundo. Não é isso que os americanos esperavam do departamento de Ciências do Colégio Freedom.
Alguns professores testemunharam que Barthel está há muito tempo no colégio e que já presenciaram outros incidentes que resultaram na morte de animais. De acordo com o relatório, os professores acusaram Barthel de ter negligenciado uma píton até que ela morresse e de permitir que vários pintassilgos definhassem em uma gaiola. O relato mais chocante diz que a professora incentivou seus alunos a dissecar sapos enquanto ainda estavam vivos.
Tentando se livrar da culpa, Barthel alegou que esteve fora da cidade e pediu para que um empregado cuidasse dos gerbilos. A situação foi descoberta quando um professor notificou o colégio e enviou fotos dos animais.
O PETA respondeu imediatamente com uma solicitação de que todos os animais sejam removidos do Colégio Freedom. Infelizmente, Margaret Barthel não enfrentará acusações criminais se depender da justiça local. O PETA continua se esforçando para que o caso venha a público, enviando cópias de sua carta aos responsáveis locais e divulgando um apelo em seu website para que todos exijam providências do próprio colégio.
Com informações de Examiner.com