Simba, como é chamado, é um dos remanescentes do zoo da cidade, localizada a 297 quilômetros de Campo Grande. Ele recebe alimentação três vezes por semana e, de acordo com Paula Mochel, coordenadora de fauna do Instituto Brasileiro de Recursos Naturais e Renováveis (Ibama), continua abandonado porque ainda não foi encontrado um local apropriado para ele. Outros animais já foram removidos.
“É muito difícil achar um lar para um leão. Nós já tentamos negociar várias vezes, mas infelizmente não deu certo”, lamenta Paula. Ela disse ainda que existe um risco em manter o felino de grande porte em área inadequada. “Se o leão soubesse da força que tem, derrubava a jaula com uma só patada. Ele vive em um recinto com grades finas, frágeis e baixas, de onde ele facilmente escaparia”, conta.
Restam no zoológico desativado dois veados, alguns macacos e cerca de 20 jabutis. Tamanine conta que todos esses animais ficam sob cuidados de um zelador e recebem acompanhamento periódico de uma bióloga e um médico veterinário. Os gastos são custeados pela prefeitura.
Tanto o Ibama como a prefeitura buscam um destino digno para o rei da selva. Eles procuram alguma entidade que possa cuidar do animal de forma mais adequada, com mais segurança para o felino e, também, para a população.
Fonte: EPTV