“Legisladores e juízes devem garantir que as penalidades sejam maiores do que as recompensas”, disse o Duque de Cambridge durante discurso de abertura da Ilegal Wildlife Trade Conference, evento de combate ao tráfico de animais. A conferência reflete sobre acordo assinado em 2014 por 42 que se comprometeram a tomar ações contra o crime.
William fez uma fala sentimental. Cobrou autoridades e disse que não queria daqui a anos dar a seus três filhos a notícia de que faz parte da geração que deixou elefantes, rinocerontes e tigres desaparecerem. Disse também que é uma tarefa de todos proteger a vida selvagem.
O apelo do príncipe, entretanto, não soa verdadeiro. Em setembro deste ano, William foi criticado por levar seu primogênito George, de 5 anos, para caçar aves. A prática é uma tradição na família real britânica que vai contra os esforços de ativistas e líderes mundiais pelo fim da exploração de animais para o deleite humano. Embora lamentavelmente legislações em todo mundo permitam a caça em algum nível, é necessário ter em mente que, “legal” ou “ilegal”, a caça faz parte da engrenagem que esmaga a vida selvagem.
Harry, irmão de William, parece ter entendido isso. O filho mais novo de Diana e Charles se recusou a participar da última atividade de caça da família. Especula-se que sua esposa, Meghan Markle, tenha o convencido a não endossar tal prática.