Príncipe Harry está produzindo uma série documental focada no polo profissional, esporte que explora e apresenta riscos aos cavalos, e já está recebendo críticas dos ativistas antes mesmo de ser lançada.
O esporte é jogado a cavalo, com pôneis menores escolhidos por sua agilidade e velocidade no campo, enquanto equipes adversárias tentam acertar uma única bola no gol dos rivais usando tacos de madeira. Ele também é conhecido por ser um esporte favorito de membros da realeza como Harry, príncipe William e rei Charles.
O polo vai contra os direitos animais, juntamente com outros esportes envolvendo cavalos, devido ao alto risco de lesões que eles sofrem. Os animais enfrentam o perigo de quebrarem as pernas e serem atingidos por tacos durante o jogo.
“A prática do polo envolve muitas das práticas cruéis a que os cavalos são frequentemente submetidos no mundo das corridas de cavalos, incluindo o uso de chicotes que causam dor e esporas de metal afiadas que penetram em seus lados”, disse Elisa Allen, vice-presidente de Programas e Operações da PETA, em entrevista à Newsweek.
Allen ainda reforçou os riscos físicos que os animais passam durante a partida. “Os cavalos são acidentalmente atingidos na cabeça ou mandíbula com o malho e sofrem lesões nos tornozelos por serem puxados com força para fazer curvas fechadas e serem dirigidos com força por cavaleiros competitivos e agressivos. Uma vez que os cavalos são considerados ‘gastos’, assim como aqueles usados para corridas, muitos são mortos, descartados ou enviados para o abate”, explicou a vice-presidente.
Esta não é a primeira vez que o Harry recebeu críticas pelo envolvimento no esporte. Em 2010, foi relatado que um dos pôneis favoritos do príncipe, chamado Drizzle, morreu de um ataque cardíaco após ser aposentado durante um jogo. Na época, a PETA disse que a morte “de forma alguma era um incidente isolado” no polo.
“Isso mostra mais uma vez que sempre que animais são explorados para ‘esporte’, seu bem-estar fica em um distante terceiro lugar atrás de vencer e ganhar dinheiro”, disse a PETA em um comunicado à imprensa.
