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Principais Projetos à Conservação da Biodiversidade

6 de junho de 2011
4 min. de leitura
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Plano para salvar morcegos

Em 17 de maio o U.S. Fish and Wildlife Service, lançou um plano de ação nacional para combater a síndrome do nariz branco (WNS, na sigla em inglês), que está destruindo populações inteiras de morcegos. O fungo que causa a WNS já se espalhou por dezoito estados americanos e quatro províncias do Canadá, matando milhões de morcegos desde que foi descoberto em 2006. O novo plano inclui metas para pesquisas com fungo, faixa de propagação e conservação de espécies de morcegos afetados.

Foto: U.S. Fish and Wildlife Service

É o plano perfeito? Provavelmente não. Em comunicado, o Center for Biological Diversity\’s Mollie Matteson chamou o plano de vago e disse que não é suficiente para corresponder à escala do desastre da vida selvagem.

Mas pelo menos é um começo.

Taxa de mortalidade de 88%

A BirdLife International ─ representada no Brasil pela Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil (Save Brasil) ─ relata que 88% dos pinguins Rockhopper (Eudyptes moseleyi), resgatados após o derramamento de óleo no 16 de março na ilha Nightingale, morreram. Um total de 3.718 pinguins foram resgatados e levados aos centros de reabilitação em Nightingale e em outras ilhas. As contagens iniciais eram de 20.000 aves, mas, infelizmente, ninguém sabe quantos pinguins morreram.

Foto: Arjan Haverkamp/ Wikimedia Commons

A maioria dos pinguins que sobreviveram ao vazamento de óleo já migrou para as terras onde se alimentam no inverno. Desde o dia 9 de maio, 420 aves permanecem em um centro de reabilitação na ilha, já que suas penas ainda estão muito danificadas para protegê-los nas águas frias do Atlântico Sul.

“Muito raro para salvar?” Vamos pensar melhor!

Um cálculo desenvolvido por matemáticos da Austrália revelou que algumas espécies com populações inferiores a 5.000 indivíduos não valeriam o esforço necessário para serem salvas.

Foto: Wikimedia Commons

No entanto, um novo estudo publicado na edição de junho da Trends in Ecology & Evolution, mostra que a contagem do número de animais é muito menos importante do que enfrentar os perigos que ameaçam a espécie. Por exemplo, é mais importante acabar com desmatamento do habitat do orangotango do que aumentar o numero de indivíduos.

“Se conseguirmos eliminar os efeitos negativos das atividades humanas, mesmo as populações relativamente pequenas podiam ser viáveis em longo prazo”, explica o coautor Philip Stephens, da Durham University, na Inglaterra.

Esperança para os abutres?

O diclofenaco dos medicamentos veterinários já matou 99,9% dos abutres-indianos-de-dorso-branco nos últimos 20 anos, já que as aves de rapina comiam animais mortos que tinham sido tratados com a droga.

Foto: Wikimedia Commons

Mas agora há um pequeno “pedaço” de esperança para as aves ameaçadas de extinção. Um novo estudo descobriu que, embora muitos abutres ainda estejam morrendo envenenados pelo diclofenaco ─ ainda amplamente utilizado, apesar de ser proibido na Índia há alguns anos ─, o número de animais tratados com a droga caiu pela metade.

A Royal Society for the Protection of Birds retirou amostras de 4.500 carcaças de bois em 2007 e 2008 e identificou o diclofenaco em apenas 56% das amostras. Ainda teremos que esperar e ver se o uso da droga continuou a diminuir nos últimos anos da década.

Branson recua

Richard Branson, que mostrou seu plano de transferir lêmures ameaçados de extinção (Lemur catta) de Madagascar para sua ilha particular nas Ilhas Virgens Britânicas, ouviu aos críticos.

Mas ainda vá enviar lêmures para a ilha Moskito, onde serão mantidos em grandes recintos, até que seu potencial impacto no ecossistema da ilha seja melhor compreendido.

Foto: Wikimedia Commons

Fonte: UOL

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