Com antecedentes criminais por porte ilegal de arma e homicídio, o auxiliar de cozinha Maycon Danilo da Rocha, 20 anos, o “Macaco”, assumiu, nesta terça-feira (27) pela manhã, ser o responsável pelo furto de três filhotes de cães das raças pug e yorkshire que estavam à venda – por R$ 1,6 mil cada – em um pet shop localizado na Avenida Anchieta, centro de Maringá.
Apesar da confissão, apenas dois filhotes foram recuperados. O terceiro animal estaria sob guarda de uma jovem que teria participado do furto. A garota – que já responde processo pelo furto de dois cães da mesma loja – está desaparecida, mas terá o pedido de prisão encaminhado à Justiça.
A Polícia Civil não revelou como conseguiu identificar o autor do arrombamento, uma vez que as imagens gravadas pelas câmeras instaladas nas áreas interna e externa da loja mostraram o ladrão agindo com capacete de motoqueiro. Após quebrar o vidro da porta principal, o arrombador levou apenas três segundos para abrir as gaiolas e furtar os animais.
Detido na manhã desta terça-feira (27), Rocha explicou que só praticou o furto – ocorrido dia 23 deste mês – porque queria dar um filhote de cachorro para a esposa. Ele contou ter agido em conluio com sua colega de trabalho, Ana Patrícia Lessa Uchoa, que teria usado uma moto para dar cobertura e fuga.
Ainda de acordo com Rocha, um dos cães (pug) foi dado de presente a um jovem residente na Vila Morangueira. O rapaz disse que desconhecia que o animal era furtado e o devolveu assim que foi procurado pela polícia. Ana Patrícia teria ficado com o yorkshire, mas nem ela nem o animal foram localizados.
Rindo bastante, Rocha contou que já havia se habituado com o filhote de pug, tanto que deixava o animal dormir em sua cama. “Eu me acostumei com ele. É muito bonitinho”, disse o rapaz, demonstrando total indiferença ao crime praticado.
Fonte: O Diário
Nota da Redação: O crime cometido pelo o auxiliar de cozinha, Maycon Danilo da Rocha, ocorreu baseado na mentalidade de que os animais são objetos, presentes caros (como pode ser comprovado pelo preço cobrado pelo cachorro na loja) e sinônimo de status. Animais devem ser respeitados como tais e nunca, em hipótese alguma, considerados mercadoria. Por isso é tão absurdo e inaceitável que haja comércio de animais.