A presidente da Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (Suipa), Izabel Cristina Nascimento, divulgou, na noite desta terça-feira, uma nota de esclarecimento sobre as denúncias relatadas na semana passada. De acordo com Izabel, atualmente, a Suipa abriga 3.500 animais, entre cães e gatos e outros. A entidade se recusa a parar de receber os animais carentes, deixando os desabrigados em uma situação ainda pior. Por sua filosofia e por força do seu estatuto, a Suipa jamais se dará ao luxo de definir o destino de um animal, negando-lhe abrigo e comida, largando-o à própria sorte.

Sobre a questão da superlotação, a presidente da Suipa informou que as instalações necessitam de reformas e de ampliações que, por sua vez, dependem de doações e trabalho voluntário. Apesar disso, a entidade se recusa a parar de receber os animais.

Na nota, Izabel justifica as más condições de saúde e estágio avançados de doenças nos animais pela falta de doações. “A mortandade entre os animais recém-chegados à Suipa alcança, sim, 90%, sendo que 50% são de filhotes e recém-nascidos. Estes são casos que não podemos reverter, independentemente de nossos esforços”, declarou.

A Suipa informou que desconhece o desvio de R$ 324 mil citados pela representante do Ministério Público nas entrevistas aos meios de comunicação. A entidade, inclusive, não compreende como a promotora  chegou a este valor. “No entanto, a Suipa reserva-se o direito de realizar ações de emergência para salvaguardar seus animais. No dia 13 de abril de 2009, registramos em cartório a necessidade de saque de R$ 112 mil. Valor destinado integralmente à compra de ração, medicamentos e pagamento de dívidas com fornecedores”, finalizou.

Fonte: SRZD

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