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Presidente do Botafogo tem ONG que já ajudou mais de 3,5 mil cães abandonados

29 de junho de 2015
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Foto: Reprodução/Facebook
Foto: Reprodução/Facebook

O Botafogo não é a única briga que o presidente Carlos Eduardo Pereira decidiu comprar. Outra, mais nobre, teve início em 2002, quando ele decidiu fundar a ONG “Gapa-MA” (Grupo de Assistência e Proteção ao Animal e Meio Ambiente). A organização funciona em Itaipava, distrito e bairro de Petrópolis, cidade serrana do Rio de Janeiro, e já ajudou mais de 3,5 mil cães abandonados.
Carlos Eduardo é o presidente também da ONG, que conta com 25 voluntários. Cada um deles resgata e cuida dos cachorros até que os mesmos sejam colocados em uma feira de adoção, que ocorre a cada 15 dias. Durante o processo, cada animal precisa ser vermifugado e castrado. Tudo visando o bem-estar e vida longa dos melhores amigos do homem.
Propositalmente a ONG não conta com abrigo. Cada voluntário, inclusive o presidente do Botafogo, levam os cachorros necessitados para as próprias casas. Para se ter uma ideia, Carlos Eduardo Pereira conta com uma média de 25 cães na residência, que teve uma estrutura com canis montada para receber cada animal com conforto.
“Fazemos isso porque se mantivéssemos um abrigo, geraria acúmulo de animais. Temos uma rotatividade muito grande. Na minha casa tenho uma média de 25 cachorros e, desse total, oito são meus. Pego os mais velhinhos, os que precisam de remédio constantemente. Esses são mais difíceis de acontecer a adoção”, disse Carlos Eduardo ao UOL Esporte.
“Já doamos mais de 3,5 mil animais. Infelizmente é algo interminável, pois você doa uma ninhada e já acolhe outra. Já tenho na minha casa uma estrutura com canis para recebê-los. Todos os voluntários têm [a estrutura] na verdade”, completou o mandatário do Botafogo.
Se a briga de Carlos Eduardo para erradicar o abandono de cachorros é ingrata, ele faz de tudo para chegar o mais próximo possível. E o que muitas pessoas veem como crueldade, na verdade, é uma das ferramentas que mais contribui para evitar animais sem tutores.
“A castração é fundamental em vários aspectos. O principal deles, evidentemente, é evitar novas reproduções para evitar que mais cachorros sejam abandonados. Além de impedir outros problemas como prevenção de doenças e até mesmo briga quando uma cadela está no cio”, explicou.
Além da ONG e do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira ainda precisa arranjar tempo para trabalhar. Sim, pois as duas primeiras situações não o sustentam financeiramente. A correria do dia a dia não traz arrependimento. Pelo contrário.
“Estamos conseguindo levar tudo junto. A única coisa que faço é pedir dispensa das feiras nos jogos ao sábado. Está dando para juntar tudo. Poder ajudar esses cães é algo muito gratificante. Eles têm uma entrega, um amor incondicional. É absolutamente cativante. Sinto muita saudade do meu Biriba, que morreu no ano passado”, afirmou Carlos Eduardo.
Sempre ao lado de Rose, sua esposa, Carlos Eduardo Pereira tem conseguido bons resultados. Na ONG e no Botafogo, que faz bom papel em campo para voltar à elite do futebol nacional. A torcida alvinegra e os cachorrinhos agradecem.
Fonte: UOL

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