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Prefeitura resgata animais domésticos em área alagada de Porto Alegre (RS)

2 de setembro de 2013
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Prefeito José Fortunati (centro) e primeira-dama Regina Becker (esq.) participam de ação de resgate de cães e gatos - Foto: Cristine Rocho/PMPA / Divulgação
Prefeito José Fortunati (centro) e primeira-dama Regina Becker (esq.) participam de ação de resgate de cães e gatos – Foto: Cristine Rocho/PMPA / Divulgação

A prefeitura de Porto Alegre (RS) realizou neste sábado (30) um mutirão para resgatar animais na área afetada pelo alagamento provocado pelo rompimento de um dique no bairro Sarandi, na zona norte da cidade. Cinco veterinários e manejadores da Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda) resgataram 48 cães e quatro gatos domésticos que estavam em áreas de risco nas vilas Asa Branca e Elizabeth, tutelados pelas famílias que estão abrigadas em um galpão e na Escola Municipal Liberato Vieira da Cunha.

O resgate só foi possível com a ajuda de jipes, pois a água atingia a altura da cintura. Conforme secretária Regina Becker, que também é primeira-dama da cidade, os animais ficarão sob os cuidados da Área de Medicina Veterinária da Seda até os tutores voltarem para suas casas. Os animais serão vermifugados, vacinados e esterilizados, mediante a autorização de seus tutores.

“Faltam palavras para descrever o que ocorreu, mas me comoveu ver as pessoas abraçadas aos seus animais na hora de deixar suas casas. Também foi muito difícil lidar com a comoção das famílias na hora de entregá-los aos nossos cuidados, até que tudo seja restabelecido. Quem ama os animais, sabe o quanto precisamos ser fortes nessas horas”, relata a secretária. Neste domingo, a equipe da Seda volta ao bairro Sarandi para averiguar a situação dos animais que ficaram com seus tutores.

Mais de 700 moradias, principalmente das vilas Asa Branca, Elizabete e Minuano, foram atingidas pelo alagamento. As ações de atendimento e abrigagem às famílias começaram ainda na madrugada de sábado, inicialmente na Associação dos Moradores da Asa Branca e na Paróquia Santa Catarina, onde o padre Carlos Feeburg comandou um grupo de mais de 80 voluntários da comunidade. Esse grupo se uniu a equipes da Cruz Vermelha, Força Sindical, jipeiros e servidores públicos que, mesmo de folga, fortaleceram as turmas de plantão das suas secretarias e órgãos.

Fonte: Terra

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