Por Danielle Bohnen  (da Redação – Buenos Aires)

A prefeitura de Jerez, na província de Cádiz Andaluzia, Espanha, afirmou que vai investigar uma denúncia feita pelo Movimiento Juvenil Jerezano, a respeito do possível abandono de cavalos em um terreno próximo ao parque La Hoyanca, na zona sul.

Segundo os vizinhos, os cavalos não estariam abandonados, já que seus tutores, duas pessoas que moram no bairro ao lado, Federico Mayo, levam água e comida aos animais.

A lei estabelece que todos os equinos devem possuir uma “licença veterinária”, ou seja, um registro de identidade a cargo dos tutores, embora não seja obrigatória.

Isabel Manzano, moradora do bairro Federico Mayo, já foi tutora de cavalos e diz que há muito tempo todos os equinos devem ter licença e um chip de identificação, “os cavalos recebem atenção e ficam sempre soltos. Posso estar enganada, mas tenho certeza que eles têm licença”, afirma.

Já outra vizinha, que prefere não ser identificada, afirmou que a denúncia tem fundamento já que um dos animais morreu há alguns dias e que passam todo o dia debaixo de sol.

Segundo os membros do Movimento Juvenil, são cinco cavalos que pastam privados de água e comida o dia inteiro em situação precária. Os tutores não foram encontrados para esclarecer as dúvidas.

A prefeitura garantiu que vai intervir na situação, pois ainda que os tutores tenham a licença devem responder sobre a proibição de manter animais em via pública no município. Além disso o local onde são criados deve possuir a licença fornecida pelo zoológico da região.

Os vizinhos queixam-se do barulho e pequenos incidentes causados pelos animais. Segundo um guarda da polícia civil, os tutores são os responsáveis e devem responder  pelos possíveis incovenientes que os animais podem causar.

Depois da Peste Equina que assolou Andaluzia e parte do território europeu em 1989, as autoridades ficaram mais exigentes quanto à guarda responsável de cavalos.

Com informações do Diário de Jerez