Quem levá-los para casa não precisará se preocupar com a primeira vacina, ou em castrá-los, no caso de serem maiores de seis meses. Os animais passam por tais procedimentos e são vermifugados, e microchipados (no caso dos cães), antes de serem entregues aos “pais adotivos”. Devido à microchipagem, aliás, terão direito a atendimento ambulatorial gratuito pela Prefeitura de Florianópolis enquanto viverem, independente da renda ou da cidade em que seu tutor reside.
A iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde, à qual a Dibea está vinculada, busca amenizar o problema de abandono de animais, considerado um caso de saúde pública.
Atualmente, a Dibea dispõe de cerca de 55 cães e gatos – de idades, tamanhos, cores e, inclusive, temperamentos, variados – em suas dependências, com capacidade máxima para 80 animais. “Mas são todos dóceis”, tranquiliza Cavallazzi, uma vez que o órgão implantou, há sete anos, o projeto “Cão Terapia”, voltado a exercitar, distrair, socializar e, principalmente, preparar os animais resgatados pela Dibea para a adoção. Enquadram-se nesta situação inclusive aqueles que sofreram maus-tratos em seu lar anterior.
Vale destacar que para a adoção de cães e gatos é exigido o atendimento a uma série de critérios: os interessados devem ter idade mínima de 21 anos, apresentar RG e CPF e preencher termo de responsabilidade após entrevista. Além disso, é recomendado a quem residir em apartamento e quiser levar um gato para casa que também tenha rede de proteção nas janelas e sacadas, se morar em andar alto.
Fonte: Portal da Ilha