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ANDA É COAUTORA

Prefeitura de Sorocaba (SP) sofre derrota na Justiça ao tentar tirar ONGs de ação que pede transferência do elefante Sandro para santuário

20 de outubro de 2024
2 min. de leitura
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Foto: Divulgação

A tentativa da Prefeitura de Sorocaba, sob a gestão do prefeito Rodrigo Manga, de excluir as ONGs  ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais) e Os Animais Importam e de uma ação judicial que busca transferir o elefante Sandro do zoológico da cidade para o santuário Elefantes Brasil, foi barrada pela Justiça. No dia 19 de setembro de 2024, a prefeitura entrou com um agravo de instrumento solicitando a exclusão das entidades, que são coautoras da ação junto ao Ministério Público. No entanto, o desembargador responsável rejeitou o pedido, destacando que não havia base legal para tal recurso.

A movimentação da prefeitura foi recebida com críticas pelas organizações em defesa dos direitos animais, que interpretam a ação como uma manobra para tentar desqualificar a luta pelo bem-estar de Sandro. Leandro Ferro, presidente da ONG Animais Importam, foi enfático ao comentar a tentativa: “O desespero da prefeitura em ver as ONGs fora do processo apenas confirma o quanto estão errados. Eles não possuem argumentos técnicos para manter Sandro no zoológico, por isso recorrem a manobras processuais”.

O caso do elefante Sandro tornou-se emblemático na luta pelos direitos animais, e a atuação da ANDA tem sido crucial na divulgação e conscientização sobre as condições precárias do Zoológico de Sorocaba, que acumula denúncias de maus-tratos e crimes contra o patrimônio público. Considerado um dos piores zoológicos do Brasil, o local abriga profissionais veterinários que foram alvo de investigações internas e inquéritos policiais.

A ANDA, que atua incansavelmente na defesa dos direitos animais, destacou que a transferência de Sandro para um santuário é uma medida urgente e necessária. A organização continua mobilizada para garantir que o elefante tenha a oportunidade de viver seus últimos anos em um ambiente adequado, livre do confinamento e dos traumas causados pelo cativeiro.

Essa vitória parcial das ONGs no processo é um passo importante na luta pelo fim da exploração de animais em zoológicos, reforçando a importância de ações que promovam o bem-estar e a libertação de seres sencientes.

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