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Prefeitura de Curitiba (PR) adia a construção do abrigo para animais abandonados

4 de agosto de 2011
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O prometido abrigo para animais abandonados de Curitiba (PR), previsto e anunciado pelo prefeito Luciano Ducci para esse ano, foi adiado. De acordo com o prefeito em setembro do ano passado, o Centro de Recuperação de Animais seria inaugurado em junho de 2011, mas o projeto deve ser retomado somente a partir de 2012.O planejamento desta obra ainda está no papel.

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Curitiba justificou que a área escolhida para funcionamento do centro, no Guabirotuba, onde funcionava o antigo Centro de Controle de Zoonoses, é imprópria para o funcionamento do abrigo. Isso porque fica próximo ao Rio Belém, e poderia ter algum impacto ambiental pelos eventuais resíduos produzidos pelo abrigo, que poderiam contaminar as águas do rio.

Com seus 64 anos, Rozeli Bernadete Painço, cuida de 40 cães abandonados em sua casa, na Vila Fani, em Curitiba. Foto: Valquir Aureliano

Novo local

Com o projeto abortado, a prefeitura deu início à escolha de uma nova área para o abrigo. Desta vez, a região da Anita Garibaldi está sob observação, mas não foi divulgado se o centro ficaria nas proximidades do Ahú, Abranches, Barreirinha ou Cachoeira, bairros que compreendem essa nova localização.

A assessoria de comunicação da prefeitura se limitou a dizer que para evitar especulação imobiliária, não divulga o local específico onde se pretende construir o centro.  Também foi informado que, uma vez definida a área, o projeto terá que ser submetido à nova adaptação estrutural, processo de licitação, desapropriação e a construção. Com esse longo processo, é difícil definir se as obras começariam no 1º ou 2º semestre do próximo ano.

Projeto

O projeto prometido pela gestão de Ducci previa a criação de um abrigo para até 80 animais vítimas de maus-tratos ou acidentes nas ruas da Capital. Esse tipo de local é uma antiga cobrança das ONGs que trabalham na proteção animal. “Esse abrigo viria suprir uma das prioridades na cidade, que é o antendimento emergencial a animais feridos. Hoje o poder público não oferece esse serviço, que acaba sobrando para as ONGs”, diz a presidente da Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba (Spac), Soraya Simon.

A esperança é que realmente o projeto saia do papel até o ano que vem. Mas para isso ocorrer, é preciso que se agilize os processos ainda neste ano.

Fonte: Bem Paraná

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