O prometido abrigo para animais abandonados de Curitiba (PR), previsto e anunciado pelo prefeito Luciano Ducci para esse ano, foi adiado. De acordo com o prefeito em setembro do ano passado, o Centro de Recuperação de Animais seria inaugurado em junho de 2011, mas o projeto deve ser retomado somente a partir de 2012.O planejamento desta obra ainda está no papel.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Curitiba justificou que a área escolhida para funcionamento do centro, no Guabirotuba, onde funcionava o antigo Centro de Controle de Zoonoses, é imprópria para o funcionamento do abrigo. Isso porque fica próximo ao Rio Belém, e poderia ter algum impacto ambiental pelos eventuais resíduos produzidos pelo abrigo, que poderiam contaminar as águas do rio.
Novo local
Com o projeto abortado, a prefeitura deu início à escolha de uma nova área para o abrigo. Desta vez, a região da Anita Garibaldi está sob observação, mas não foi divulgado se o centro ficaria nas proximidades do Ahú, Abranches, Barreirinha ou Cachoeira, bairros que compreendem essa nova localização.
A assessoria de comunicação da prefeitura se limitou a dizer que para evitar especulação imobiliária, não divulga o local específico onde se pretende construir o centro. Também foi informado que, uma vez definida a área, o projeto terá que ser submetido à nova adaptação estrutural, processo de licitação, desapropriação e a construção. Com esse longo processo, é difícil definir se as obras começariam no 1º ou 2º semestre do próximo ano.
Projeto
O projeto prometido pela gestão de Ducci previa a criação de um abrigo para até 80 animais vítimas de maus-tratos ou acidentes nas ruas da Capital. Esse tipo de local é uma antiga cobrança das ONGs que trabalham na proteção animal. “Esse abrigo viria suprir uma das prioridades na cidade, que é o antendimento emergencial a animais feridos. Hoje o poder público não oferece esse serviço, que acaba sobrando para as ONGs”, diz a presidente da Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba (Spac), Soraya Simon.
A esperança é que realmente o projeto saia do papel até o ano que vem. Mas para isso ocorrer, é preciso que se agilize os processos ainda neste ano.
Fonte: Bem Paraná