Giglioli Rodrigues
Vice-presidente da Associação Garibaldense de Proteção Animal
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Os defensores dos animais da Serra Gaúcha comemoram a desistência, por parte da prefeitura de Caxias do Sul, da construção de um Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). A cidade, com cerca de 500 mil habitantes, é a maior da região e recebia críticas de entidades de defesa animal. Ativistas chegaram a entregar no início deste ano às autoridades um abaixo-assinado com 15 mil nomes contra a criação do órgão.

Apesar da contrariedade, a prefeitura projetou e licitou a obra, orçada em R$ 3,2 milhões. No entanto, o município recuou da ideia nesta terça-feira (28), prazo final para a assinatura do contrato com a empresa vencedora da licitação. O motovo: a publicação da Lei Estadual Nº 13.183, em 30 de junho. A legislação proíbe que CCZs gaúchos promovam a eutanásia de animais. Dessa forma, tornou-se inviável para o poder público manter em órgão que funcionaria como abrigo para animais, uma vez que o número de doações é frequentemente menor do que o de recolhimentos.
O dinheiro, segundo a Secretaria Municipal da Saúde, gestora do projeto, será usado em projetos de esterilização de animais errantes, chipagem de cães ferozes e programas indicados pelo Ministério Público Estadual.