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EXCLUSÃO

Porto Alegre debate futuro urbano, mas esquece dos animais: protetores independentes clamam por inclusão no Plano Diretor

9 de agosto de 2025
Marly Maravalhas Gomes
1 min. de leitura
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Foto: Divulgação

Enquanto Porto Alegre discute as mudanças no seu Plano Diretor — documento que definirá o crescimento, a organização e a gestão da cidade pelos próximos anos —, um tema crucial segue à margem do debate: o bem-estar animal e o papel essencial dos protetores independentes.

Há anos, centenas de cidadãos, muitos deles idosos, desempregados ou de baixa renda, dedicam tempo, saúde e recursos próprios para resgatar, alimentar e tratar cães e gatos abandonados. Sem qualquer apoio da Prefeitura, esses protetores arcam com custos diários de ração, medicamentos e transporte, além de enfrentarem burocracia, leis não aplicadas e até resistência quando tentam salvar animais em situação de risco.

Por que o Plano Diretor precisa incluir a causa animal?

A revisão do Plano Diretor é uma oportunidade única para integrar políticas públicas que reconheçam os animais como parte fundamental da cidade. Entre as medidas urgentes estão:

  • Acesso emergencial a imóveis abandonados para resgate de animais em perigo.
  • Pontos públicos de alimentação e hidratação para animais em situação de rua.
  • Mapeamento e manejo ético das colônias de gatos urbanos.
  • Parcerias efetivas entre poder público e protetores independentes.

“A cidade não é só feita para pessoas. É feita para todos os seres vivos que nela habitam”, lembram ativistas. Se o tema for ignorado agora, só poderá ser revisto na próxima revisão do Plano Diretor — e, até lá, quantos animais continuarão sofrendo sem proteção?

📍 Participe: Envie contribuições, pressione por audiências públicas e compartilhe essa pauta.
🐾 Cuidar dos animais é cuidar da cidade.

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