O estresse causado durante o processo de transporte de animais pode ser de ordem psicológica, medo e novidade, ou de ordem física como fome, sede, cansaço, lesões, temperaturas altas, ruídos, movimentos e reagrupamentos sociais.

Os porcos que eram transportados em um caminhão de Curiúva para Sapopema no Paraná, além de sofrer todo o dano causado pela situação em que são impostos, acabaram morrendo quando o motorista perdeu o controle do veículo, saiu da pista e tombou. O acidente aconteceu na PR-090, em Curiúva, neste domingo (30).

A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) informou que parte dos animais que eram transportados, morreram ao cair na pista. Os corpos ficaram espalhados pela rodovia, em uma cena triste e chocante.

O motorista, por sua vez, sofreu ferimentos sem gravidade e foi levado ao hospital municipal de Curiúva para receber atendimento médico.

Os animais que sobreviveram foram colocados em outros caminhões e seguiram para o destino cruel do abate.

Para além da crueldade com os animais que seguem para o abate, está o prejuízo causado ao meio ambiente. A produção de carne é responsável pela emissão de gases poluentes e acelera os efeitos do aquecimento global. Por isso, precisamos refletir sobre os limites dessa produção para a preservação de nossas florestas, o incentivo à agricultura familiar e a manutenção do clima global.

Especialistas alertam que o consumo, sobretudo de carnes processadas (salsicha, linguiça e bacon), tem sido associado ao aparecimento de doenças comuns. Fazem parte da lista diabetes, problemas cardíacos, AVC e câncer. Esse consumo pode alterar o equilíbrio da nossa “flora” e aumentar a propensão ao câncer de cólon.

Os aminoácidos essenciais ao corpo podem ser encontrados nas frutas, legumes, verduras, cereais, grãos e oleaginosas. Além disso, alimentos com mais fibra aumentam a saciedade e ajudam a controlar o excesso de peso.