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Porcos e ovelhas são mortos após serem torturadas em universidade

24 de dezembro de 2017
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Segundo os registros, 174.120 animais foram usados em experimentos ao longo do ano, o que significa uma média de quase 500 animais por dia. Todos os animais são mortos durante a experimentação ou após a conclusão da pesquisa.

Foto: Linda Bartlett

A maioria das vítimas era da classe dos roedores. Outros animais, como ovelhas, peixes, aves e anfíbios, também foram torturados.

Documentos sobre procedimentos atuais também foram publicados. Em um experimento, pesquisadores universitários têm provocado queimaduras severas e ferimentos abertos em 300 porcos para testar “novos curativos” com o objetivo de verificar se eles conseguem reduzir ainda mais a pigmentação “anormal” das cicatrizes do que tratamentos convencionais. Todos os porcos serão mortos depois da cura dos ferimentos.

Outro estudo tirará a vida de 2700 ratos. Ratas grávidas serão injetadas com agentes que as deixarão doentes, terão parasitas inseridos em seus sistemas digestivos e serão submetidos a situações estressantes para a investigação do desenvolvimento de distúrbios cerebrais. Depois, todos os ratos serão assassinados.

A universidade também está induzindo insuficiência cardíaca em 800 ovelhas. No último ano, a organização que combate a vivissecção Cruelty Free International apresentou um pedido de Liberdade de Informação (FOI) para conseguir dados sobre os testes em animais realizados pela instituição. A universidade não respondeu, embora um porta-voz da Faculdade de Biologia, Medicina e Saúde tenha dito que eles não possuem um registro do pedido.

A instituição divulgou os números de 2016 como parte do Concordat sobre Pesquisa em Animais no Reino Unido. No entanto, o local não publicou informações sobre experimentos em animais aprovadas antes de 2014, embora um porta-voz tenha afirmado que elas estão disponíveis caso seja realizada uma solicitação direta ao departamento ou, se os dados forem anteriores a 2012, seja feito um pedido FOI.

Foto: Irish Times

No banco de dados online dos registros de 2014 a 2016, o site da universidade diz: “Descubra nossa pesquisa envolvendo animais em anos anteriores na nossa página de arquivo de dados”. Há apenas um arquivo na página: um infográfico sobre pesquisas em animais em 2016 (o mesmo ano em que o site foi lançado).

De acordo com o Mancunion, 116 organizações do Reino Unido são signatárias do Concordat. As 10 universidades que realizam a maioria dos testes com animais no Reino Unido divulgaram os números de experimentação animal. A University of Manchester ocupa o quarto lugar entre as 10 primeiras.

A University of Oxford realizou a maioria dos testes em animais de todas as universidades, com 217.765 procedimentos, seguida pelo University College London e pela University of Edimburgh.

No total, 1,4 milhões de animais foram mortos em 2016 pelas 10 maiores universidades. Elas representam um terço de todas as pesquisas em animais feitas em universidades do Reino Unido.

Em 2016, a Cruelty Free International descobriu alguns detalhes terríveis sobre experimentos em animais nessas instituições. Algumas universidades privaram  macacos de alimento e água, fizeram barulhos para atormentar os macacos confinados em caixas, injetaram ácido em cérebros de ratos para gerar danos cerebrais e perfuraram os ovários de ovelhas grávidas.

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