Tá aí uma história que parece ter saído de uma fábula, de um conto de fadas, mas que aconteceu na vida real, mais precisamente em São José dos Pinhais (PR). Um porco foi de jantar na ceia de Natal para animal doméstico e queridinho da casa.

Quando o porquinho Marruá chegou (o nome é uma referência à novela Pantanal) à chácara do comerciante Florisval Aparecido Rodrigues, o plano era engordá-lo para que virasse alimento no Natal. À medida que foi conquistando o carinho de todos, começaram a ficar com dó de comê-lo na ceia.

“Comprei esse porquinho na Quarta-Feira de Cinzas, porque eu tinha muito chuchu e muita abóbora e não tinha o que fazer. Para não estragar, comprei o leitãozinho com 14,5 kg. Aí começamos a fazer cozido pra ele e o animal foi crescendo. O porquinho era bem arisco, fomos educando e amansando. Hoje as crianças até andam a cavalo nele”, explicou Florisvaldo ao site Banda B.

O Marruá começou a ter uma vida de rei: andando dentro de casa, dormindo em almofada, brincando com os cachorros e fazendo a alegria de todos os moradores.

“Nós compramos ele para matar no Natal, adiamos pro Ano Novo e por fim não sei o que vou fazer com o porquinho, não tem como matar ele. Porque ele é muito sem vergonhinha: chama ele vem; coça a barriga dele e ele deita; sai de casa e ele vai atrás; pega o tapete e sai arrastando; os cachorros estão na almofada e ele vai com o focinho para tirá-los. É muito safadinho”, disse Florisval.

Amante de um bom banho

Quando se fala em porco, muita gente já imagina aquele animal sujo, que vive em meio à lama, no chiqueiro, com moscas voando ao seu redor. O Marruá, no entanto, é o oposto desse estereótipo.

Quando faz calor, o porquinho toma banho em uma torneira que fica do lado de fora. Deita e fica lá, bem confortável, adorando a água que cai no seu corpo.

No Instagram, muita gente achou o Marruá muito fofo e até compartilhou experiências parecidas:

“Queria tanto que minhas cachorras fossem desse jeito para banhar kkk elas fogem só de ouvir a primeira sílaba”.

“O amor é uma coisa magnífica! Desde que peguei minhas galinhas e as trato como animal doméstico, não consigo mais comer carne de frango. Não dá!”.

“O amigo do meu pai tem um boi que ele comprou ainda neném quando ele noivou, para fazer churrasco no casamento. E aí ele se apegou. O boi hoje chama churrasco”.

Fonte: Awebic