Porcos são animais muito inteligentes e capazes de sentir e demonstrar emoções complexas. As fêmeas, quando dão à luz, são profundamente amorosas e maternais com os seus bebês. Assim como os seres humanos, porcos são pais preocupados e gostam de manter seus filhos por perto, algo impossível em fazendas industriais, onde esse vínculo é quebrado logo após os filhotes nascerem.
Na natureza, porcas selvagens vivem em grupo e não se separam nunca dos seus leitões. Elas dividem os cuidados dos mais jovens e todos formam uma grande família, mas isso não significa que o elo que liga a mãe aos seus bebês biológicos ainda não seja forte. Ele é único, eterno e inquebrável. Nas fazendas, os leitões mal têm a oportunidade de conhecer a própria mãe.
Com apenas dez dias de vida, eles são separados de suas mães. Uma experiência profundamente traumática tanto para as mães quanto para os bebês. Quando uma porca dá à luz, ela é transferida para uma espécie de gaiola, os bebês podem até mamar, mas através de barras de metal. As porcas são constantemente fertilizadas e esse processo se repete continuamente ao longo dos anos.
Felizmente, alguns porquinhos conseguem escapar do destino terrível que é viver e morrer em fazendas industriais e são encaminhados para santuários, onde poderão viver livremente e receberão amor e cuidado. Esse é o caso da porca Júlia. Ela passou a maior parte da vida vivendo sob terríveis abusos. Ela era agredida com chutes, era espancada e arrastada pelas orelhas.
Júlia foi salva após a fazenda que vivia ter sido alvo de uma denúncia. Ela foi liberdade e enviada para o Farm Sanctuary. Ela estava tão estressada e traumatizada que assim que chegou ao seu novo lar deu à luz à 16 bebês prematuros. Os leitões precisaram de cuidados veterinários emergenciais. Júlia também precisou de atendimento, pois estava com ferimentos e queimaduras.
Assim que eles se recuperaram e ficaram fortes e saudáveis, a equipe do santuário preparou um incrível reencontro. Foi incrível ver quanto amor transbordava entre a mãe e os bebês. Veja o vídeo abaixo: