
Porcas exploradas para atender os interesses humanos são submetidas a condições deploráveis. Elas são obrigadas a se reproduzir frequentemente, até a exaustão. Os bebês são separados das mães e as porcas nunca têm a chance de cuidar dos seus filhos como fariam naturalmente. Além dos maus-tratos a que suportam, elas frequentemente sofrem de depressão pós-parto em razão dos altos níveis hormonais que cujos efeitos são catalisados pelo estresse e pela depressão causados pelo confinamento.
Felizmente, algumas porquinhas têm a chance de experienciar a liberdade. Abóbora vivia em uma pequena propriedade rural. Ela nunca viveu em uma grande instalação industrial, mas era obrigada a se reproduzir continuamente. A porquinha foi salva por uma equipe da Life With Pigs. Os ativistas negociaram com o criador de Abóbora a possibilidade dela poder levar os seus bebês para acompanhá-lo, mas o homem autorizou que apenas um filhote fosse levado.
Tristes, ele precisaram partir com Abóbora e o bebê e deixar o restante da ninhada para trás. O filhote, que na verdade é uma fêmea, foi carinhosamente chamada de Charlotte. Mãe e filha estão vivendo em um santuário e nunca mais conhecerão o sofrimento. Elas serão felizes, amadas e desfrutarão a paz.