Quem convive com gatos já percebeu: em momentos de fragilidade, seja por uma gripe, estresse ou até doenças mais sérias, eles tendem a se aproximar. Essa sensibilidade felina não é apenas impressão — a ciência tem buscado compreender o que há por trás desse comportamento curioso.

Os gatos possuem um olfato apurado e são capazes de captar alterações sutis no corpo humano, como mudanças de odor e até variações na temperatura. Essas pistas podem explicar por que eles escolhem ficar mais próximos quando estamos doentes.

Embora ainda não exista consenso científico, alguns pesquisadores acreditam que esses felinos funcionam como verdadeiras “sentinelas de saúde”.

Oscar, o sentinela

Um dos casos mais famosos nesse sentido foi o do gato Oscar, que vivia em um asilo nos Estados Unidos.

Ele ficou conhecido por deitar-se ao lado de pacientes terminais pouco antes da morte deles, comportamento que chamou a atenção da comunidade médica e foi registrado no New England Journal of Medicine. Mais do que prever o fim, sua atitude parecia oferecer conforto em um momento delicado.

O artigo “Classic cases revisited: Oscar the cat and predicting death” destaca como relatos clínicos e memórias médicas contribuíram para a fama de Oscar.

Um artigo publicado no site Cats sugere que gatos podem perceber quando seus tutores estão doentes, reagindo a mudanças hormonais e químicas no corpo humano. Porém, ressalta que ainda faltam pesquisas que comprovem de forma científica essa capacidade.

Fonte: UOL