Não adianta se deixar levar pelo rabo abanando e olhar guloso. Quando se trata de chocolate, o melhor é manter o doce bem longe de seu melhor amigo. Segundo veterinários, o produto contém teobromina e cafeína, dois estimulantes que podem colocar o corpo dos cães em perigo.
Para a intoxicação por chocolate chegar a níveis tão graves, é preciso considerar a concentração das substâncias no produto, a sensibilidade do cão a estimulantes químicos e o seu peso – um quadradinho de uma barra de chocolate terá mais efeito em um chihuahua do que em um são bernardo, por exemplo.
De acordo com o veterinário Greg Nelson, cem miligramas de teobromina e de cafeína por cada quilograma de um cachorro já são suficientes para ser letais. As diferentes concentrações dos estimulantes em cada produto, no entanto, podem dificultar a conta. Chocolates ao leite são menos perigosos do que chocolates puros, mas diferentes marcas também apresentam variações.
Os sintomas iniciais da intoxicação incluem salivação excessiva e dor de estômago, seguida de vômito e diarreia. A frequência cardíaca do animal também irá aumentar, e ele pode se tornar inquieto, nervoso e extremamente excitado – assim como uma pessoa sensível à cafeína quando toma muitas xícaras de café. Porém, uma frequência cardíaca irregular conduz a situações mais graves, como queda da temperatura corporal, letargia, espasmos musculares, convulsões e coma, levando à morte.
O grande conselho dos veterinários, portanto, é negar o chocolate ao seu cãozinho. “Melhor estar seguro do que arrependido”, conclui Nelson.
Fonte: HypeScience