A cachorra ‘Pedra’ foi abandonada ainda filhote na praia da Barra do Aririú, em Palhoça, há três anos, com outros cachorrinhos da mesma ninhada. Na época, passou a ser cuidada por uma criança de 9 anos. O restante da ninhada não sobreviveu. No primeiro ano de vida, a cachorrinha foi atropelada duas vezes e conseguiu se recuperar. Como é forte igual à rocha, foi apelidada de Pedra.
Na casinha de boneca que foi “adotada” pela vira-lata Pedra, restam apenas os panos usados pela cachorrinha para dormir e o pote em que ela bebia água. A cadela foi queimada viva na manhã de domingo do dia 31/10/2010.
A médica veterinária Daniele Ody Spaniol recebeu a cachorrinha na tarde de segunda-feira para tratar, na Clínica Palhoça, no Centro, e descreveu o estado de saúde do bichinho: “Ela está com a pele em carne viva em 90% do corpo. O rosto, o focinho, os olhos, está tudo desfigurado. Sem contar que a vulva dela está com ferimentos horríveis. Não dá para conceber que alguém seja capaz de tanta crueldade. Talvez tenham amarrado ela e queimado, introduzido alguma coisa no corpo. Nunca, na vida, tratei de um animal assim”, desabafou a veterinária.
O tratamento intensivo com pomadas e hidratação amenizou os ferimentos externos, mas as queimaduras provocaram ferimentos graves internos. Pedra não resistiu e morreu na manhã do dia 04/11/2010 às 7h30 h.
Em protesto a este caso de crueldade, e também aos restantes maus-tratos aos animais irão acontecer duas manifestações: no dia 15/11 (feriado) na Barra do Aririú e outra no dia 20/11 sábado (a pedido da Profª. Chirley do Projeto da UNISUL, no centro da Palhoça).
“Junte-se a nós e vamos cobrar da Sociedade respeito aos animais e da Prefeitura uma política eficiente de controle de natalidade e proteção aos animais. Quanto mais nos calamos., mais se tem violência contra os animais. Chega de maus-tratos! Nós, protetores, queremos um fim”, diz uma das organizadoras.
Para participar da caminhada do dia 15 de novembro confirme sua participação com seu nome completo e telefones para o e-mail: [email protected]
Local: A caminhada será pelas ruas da Barra do Aririú até próximo ao lugar onde aconteceu a barbárie, a imprensa se fará presente.
Local de Encontro: Supermercado Santos (Palhoça)
Horário: 16h no local acima para organização do protesto. A caminhada será um pouco mais na frente, por tanto, se for atrasar, ligue antes.
Trecho percorrido a pé: Rua Alcino dos Navegantes Moreira – Rua Nsa dos Navegantes – Rua Otávio Garcia – Rua Inocêncio Chaves de Souza e retorno ao ponto de partida.
Obs.: Serão confeccionadas camisetas em homenagem à cachorrinha (camisetas de luto “pretas”), serão repassados apenas os custos de fabricação, aproximadamente R$ 10,00 cada. Confirme também a sua.
Organizadora: Mariana ou Gabriel – (48) 8421-4051 / [email protected]
APRAP – Amigos e Protetores dos Animais de Palhoça