Os principais meios de preservação da espécie tem sido por meio de cuidados com as espécies existentes e aplicação de leis mais duras e severas para caçadores.
Novos dados publicados pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), apontam que a população de rinocerontes-negros da África tem crescido continuamente nos últimos anos. Segundo a pesquisa, estima-se que o aumento da espécie foi de 2,5% ao ano entre 2012 e 2018.
Apesar de ser um crescimento lento, os esforços que as organizações têm realizado para combater a extinção dos rinocerontes-negros devem ser levados em conta. As principais ações para a conservação da espécie são realizadas por meio de cuidados com os espécimes existentes e também com a aplicação de leis mais severas contra caçadores.
Segundo o diretor geral da IUCN, Grethel Aguilar, ao todo existem 5.630 rinocerontes vivendo na selva africana atualmente: “A lenta recuperação contínua das populações de rinocerontes-negros é um testemunho dos imensos esforços feitos nos países em que as espécies aparecem e um lembrete poderoso para a comunidade global de que a conservação funciona”, comemora Grethel.
O diretor ainda enfatiza que mesmo com os esforços da preservação e com os dados positivos que se tem obtidos, ainda é muito cedo para dizer que os rinocerontes estão salvos da extinção: “É essencial que as medidas em vigor contra a caça e o gerenciamento intensivo e proativo da população continuem, com o apoio de atores nacionais e internacionais. É evidente que não há espaço para complacência, pois a caça e o tráfico continuam sendo ameaças graves”, conclui Grethel.
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