O relatório do Centro para Ciência e Meio Ambiente (CSE) destacou que a poluição do ar é responsável por 30% das mortes prematuras na Índia, enquanto cada terceiro filho em Delhi possui problemas nos pulmões.
“Mais de 61% das mortes totais na Índia foram atribuídas ao estilo de vida ou doenças não transmissíveis (DNTs). Mais de 1,73 milhão de novos casos de câncer provavelmente serão registrados anualmente até 2020. A poluição do ar, o tabaco, o álcool e a alteração na dieta são desencadeadores primários. A poluição do ar causa 30% de todas as mortes prematuras no país, as conexões com doenças mentais reveladas no estudo”, disse o documento.
Segundo o Times of India, o estudo disse ainda que cada 12º indiano é diabético e que, se os fatores de risco ambientais não forem reconhecidos e tratados, a Índia não poderá conter as DNTs.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem quatro grandes fatores de risco para as doenças não transmissíveis: álcool, tabaco, dieta e falta de atividade física e a OMS afirma que eles poderiam ser dramaticamente reduzidos com o investimento apenas US$ 1 a US$ 3 por pessoa anualmente.
Porém, o relatório do CSE questiona a estimativa da OMS, afirmando que muito mais investimentos seriam necessários no país.
“Acreditamos que o custo será muito maior, considerando que os fatores de risco na Índia são muitos mais do que os quatro identificados pelo órgão global”, declarou Sunita Narain, autoridade do controle da poluição ambiental (EPCA) )