O cabo Luiz Augusto de Almeida, suspeito de atirar no cãozinho Hulk, em dezembro, de 2020, foi expulso da Polícia Militar do Pará após uma investigação culpabilizar o policial pela morte do animal. A decisão foi publicada no Boletim Geral da corporação no último dia 6 de janeiro.
Ativistas em defesa dos direitos animais comemoraram a decisão em uma postagem feita nas redes sociais. “Felicidade define, Justiça sendo feita”, escreveu um internauta. “Perfeito, zero comportamento pra portar uma arma, um perigo pra população ele como PM”, escreveu outro entusiasta.
Relembre o caso
Luiz Augusto de Almeida foi identificado como o responsável pelos tiros que mataram o cãozinho Hulk, na manhã de Natal de 2020, no bairro da Pedreira, em Belém, no Pará.
Após o ocorrido, o cabo se apresentou espontaneamente à Polícia Civil e alegou que agiu em legitima defesa após ele e o pai terem sido atacados pelo cachorro. Testemunhas disseram que a versão contada pelo agente era falsa.
Na época, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), informou nas redes sociais oficiais do governo, que a PM realizaria um Processo Administrativo Disciplinar para definir se o policial continuaria na corporação.
O crime é enquadrado na Lei Federal 14.064/20, que pune maus-tratos cometidos a animais. Com o agravamento da morte e por ser animal doméstico, Luiz pode ser detido por cinco anos e pagar uma multa, que pode chegar ao valor de 40 mil reais.