A estudante de odontologia Ana karolliny Correia Gomes, de 20 anos, disse que um homem entrou armado no quintal da casa da avó e matou o cachorro da idosa, o Tupan, com sete tiros. A jovem relatou que o caso aconteceu no sábado (17), em Porangatu, e que teria sido motivado porque o cachorro da avó se envolveu em uma briga com o cão do atirador.
Segundo Ana Correia, o homem que atirou no Tupan é policial militar e vizinho da avó dela. Ele teria chegado à residência usando máscara e capacete e efetuado os disparos contra o cachorro.
“Tentamos cessar a briga, quando conseguimos, o seu dono (vulgo policial), estava vindo pela rua, armado. Entrou na residencial e efetuou sete tiros em direção ao nosso cachorro, e infelizmente o matou”, contou a estudante.
O nome do suspeito de atirar no animal não foi divulgado. O g1 não conseguiu contato com a delegacia de Polícia Civil da cidade, neste sábado (24), nem com a Polícia Militar para saber se o homem vai receber punição.
Ana contou que a avó e o atirador prestaram depoimento na delegacia. No local, o atirador prestou esclarecimentos em uma sala separada, segundo a jovem, e os policiais contaram que ele era PM.
A Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO) emitiu nota lamentando o caso. A Comissão de Defesa dos Animais informou que acompanha a investigação da Polícia Civil.
A idosa tutora do cachorro, Eunice Batista, de 72 anos, disse que pediu desesperadamente para o homem não matar seu cachorro, mas ele ignorou e continou atirando. Ela relatou que a casa é de cerca baixa e, por isso, o outro cão entrou no local.
O cachorro dela estava preso a uma coleira que dá acesso ao quintal todo. Quando o cão do atirador entrou, eles começaram a brigar e a família tentou separar os animais. De repente, o suspeito entrou no terreno e fez disparos contra o Tupan.
Fonte: G1