Tradução por Fernanda Franco (da Redação)
Um policial de Rockville, nos Estados Unidos, atirou contra um cão cuja raça era uma mistura de rottweiler com pit bull, na manhã deste domingo (29), depois de ter recebido um chamado do tutor do cachorro chamado Jesus, alegando que o cão estaria fora de controle.
Os policiais disseram que tentaram imobilizar o cão primeiro com choques elétricos e com tranquilizantes, mas que nada disso teria surtido efeito.
Com a permissão do tutor, de 38 anos, um policial disparou dois tiros contra o cão, na madrugada de domingo.
“Tentamos de tudo”, disse o Chefe de Polícia de Rockville Terry N. Treschuk, explicando que eles passaram horas dentro da casa tentando acalmar e capturar Jesus. “Nós precisávamos tomar uma decisão, e acabar com aquela situação”.
Os policiais disseram que o cachorro ficou agitado aparentemente porque o seu tutor teria fechado a porta do quarto e o deixado do lado de fora.
Dentro da casa, ficaram quatro policiais, enquanto outros esperavam do lado de fora, para o caso de Jesus escapar. Eles tentaram todas as formas de tranquilizar o animal, mas afirmam não terem sido suficientes. “Tivemos de apelar para a última opção”, conta um dos policiais, referindo-se à escolha de atirar contra o animal para feri-lo.
O cão não resistiu e morreu.
Com informações do The Washington Post
Nota da Redação: Provavelmente o problema que motivou o tutor do animal a chamar a polícia é mais antigo, considerando que um animal não se torna agitado de uma hora para outra. Logo que ele começa a apresentar esse comportamento de ansiedade ou de maior agitação, o tutor é a pessoa responsável por descobrir as causas desse desconforto manifestado pelo animal e reeducá-lo, criando condições e ensinando-o, de forma que ambos possam usufruir de uma convivência pacífica e saudável. Esse é um dos pontos: o provável descuido e desatenção do tutor em relação aos sinais demonstrados pelo animal. O outro ponto é a violação dos direitos do animal, por parte da polícia, que decide atirar contra o animal, com a autorização do tutor. A polícia tem a função de proteger vidas, e não de resolver as coisas dessa forma bárbara e pouco competente.