Por Fernanda Franco (da Redação)
O episódio aconteceu por volta das 18h desta segunda-feira (15), quando a Central de Operações do 6º Batalhão de Polícia Militar em Guajará-Mirim, em Rondônia, foi informada de uma ocorrência, no bairro Próspero, envolvendo um cão da raça pit bull.
Segundo informações, o cachorro estaria fora de controle, ameaçando com mordidas uma égua, que naquele momento pastava em um terreno baldio.
Por falta de habilidade dos policiais militares, o cachorro acabou não sendo tranquilizado para que pudessem afastá-lo da égua e executar o resgate.
Devido à total falta de competência para cumprir com seu dever de forma pacífica, os policiais simplesmente decidiram que deveriam sacrificar o cão.
Testemunhas relataram que o cão já havia sido visto solto pelas ruas, e que já apresentava sinais de comportamento agressivo. O tutor do pit bull, após ser identificado, compareceu na delegacia, prestou depoimento e foi liberado.
Com informações do Rondonotícias
Nota da Redação: Os únicos culpados nesta história são: a polícia, por sua incompetência em tranquilizar o animal e destiná-lo a um tratamento e recuperação; e o tutor, por sua completa irresponsabilidade e incapacidade de cuidar e educar o animal. Analogamente, deveríamos matar um ser humano violento que atacasse ou que discutisse agressivamente com alguém na rua? Provavelmente não. Trataríamos de imobilizá-lo, para então definir o seu destino. Mas com os animais não há o mínimo de respeito nem a noção de que não podemos lhes tirar a vida. Pela morte do cão, haveria de se responsabilizar alguém, mas novamente, seguimos com o longo histórico brasileiro de impunidade e apoio à violência.