Dois policiais da cidade de St. Clair Shores, no Michigan (EUA), respondem na Justiça pela morte de um cachorro ao atender um chamado de vizinhos que reclamaram sobre o animal estar solto. O mix de labrador Lexie foi morto com 8 tiros.
Segundo o “Huffington Post”, os policiais David Jacquemain e Jeremy Moskwa estão sendo julgados em uma corte federal, acusados de ferir a Quarta Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que protege cidadãos contra buscas e apreensões arbitrárias.
Uma gravação feita pela câmera da viatura dos policiais mostra um deles dizendo que “a única coisa que eu vou fazer é atirar. Eu não gosto de cachorros”. Segundo Chris Olson, advogado de Brittany, isso demonstraria que os policiais já pretendiam matar Lexie.
Ainda segundo Olson, os policiais declararam ter atirado quatro vezes no cachorro. No entanto, uma autopsia feita por um veterinário mostrou que Lexie tinha oito balas dentro do corpo e um total de 15 perfurações.
Entenda o caso
Em 22 de novembro do ano passado, os policiais David Jacquemain e Jeremy Moskwa foram até a casa de Brittany Preston. Vizinhos haviam ligado para denunciar que o cachorro estava solto no quintal da frente da casa.
Brittany não estava em casa, apenas o seu avô, que sofre de demência. Foi ele quem teria deixado Lexie escapar para o quintal. Ao atender os policiais, o idoso teria dito que o cachorro não era dele.
“Se este não é o seu cachorro, então você não vai ligar se atirarmos nele, porque eu vou fazer isso”, disse um dos policiais ao idoso.
Quando Lexie começa a latir insistentemente, é possível ouvir quatro tiros sendo disparados e o cachorro ganindo de dor.
Ao serem confrontados pelo idoso sobre os tiros, os policiais respondem que “o cão tentou atacá-los”. Em seguida aos tiros, Tom Massey, oficial de controle de animais, chegou ao local. Lexie ainda estava vivo e é levado pelos agentes.
Porém, como foram achadas oito cápsulas no corpo do cão, acredita-se que ele tenha sido morto em outro local, depois de ser retirado da casa de Brittany.
Brittany criou a página no Facebook “Justice For Lexie” (Justiça para Lexie), para relatar o caso.
Fonte: Paraíba