A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba (SP) já pensa em pedir a prorrogação do inquérito que apura as denúncias de maus-tratos aos animais usados como cobaias no Instituto Royal e, também, a invasão ao prédio por ativistas, na madrugada do dia 18 de outubro, quando foram resgatados 178 beagles e alguns coelhos usados para testes de fármacos.
O Instituto Royal anunciou nesta quarta-feira (6) encerramento definitivo de suas atividades no laboratório de São Roque (SP). Segundo o delegado seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel, mesmo com a notícia de que o laboratório não funcionará mais, nada muda com as investigações. “Tanto o inquérito dos furtos quanto o dos eventuais maus-tratos, eles continuam com a mesma linha de investigação, que foi estipulada desde o inicio. Não vai haver nenhum tipo de prejuízo”, informou o delegado.
A polícia investiga denúncias feitas por ativistas de maus-tratos aos animais que eram usados como cobaias pelo Instituto Royal. Representantes da diretoria já foram ouvidos. Ativistas também podem responder por furto, depois da invasão ao instituto, na madrugada do dia 18 de outubro, e a retirada de 178 beagles, além de alguns coelhos.
Além da Polícia Civil, O Ministério Público também vai continuar investigando as denúncias de irregularidades no Royal.
Cão encontrado é um SRD
A cadela encontrada nesta quarta-feira em Araçariguama (SP) não pertence ao Instituto Royal. Exames veterinários comprovaram que ela não é da raça beagle. O animal havia fugido de casa e já foi recuperado pelo tutor.
Até agora quatro cães suspeitos de pertencerem ao laboratório foram encontrados. Eles foram encaminhados pela polícia para ONGs de proteção animal até que o inquérito de maus-tratos seja concluído.
Fonte: G1
