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DESESPERADOR

Polícia resgata no ultimo minuto cinco cães acorrentados durante grande incêndio florestal 

Com os acessos cortados pelas chamas, os tutores não conseguiam chegar aos cachorros, que foram resgatados a tempo pelas autoridades. Muitos outros animais também correm perigo na região.

20 de agosto de 2025
Redação ANDA
3 min. de leitura
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Foto: SIC/ Expresso

A Guarda Nacional Republicana (GNR) de Portugal realizou nesta semana o resgate dramático de cinco cães que estavam presos e em perigo de morte iminente devido aos violentos incêndios florestais que assolam a região de Coimbra.

Os cachorros estavam acorrentados em uma propriedade rural próxima à localidade de Unhais-O-Velho, no município de Pampilhosa da Serra. Com os acessos bloqueados pelo avanço das chamas, os tutores não conseguiam chegar até o local para soltá-los, deixando-os à mercê do fogo.

Alertados para a situação, os agentes da GNR conseguiram intervir a tempo. Imagens divulgadas pelo jornal Expresso mostram o momento em que os militares libertam os cães, visivelmente agitados e vulneráveis, garantindo a segurança de todos.

O incêndio ameaçou pelo menos doze aldeias da região. Além das dezenas de moradores que precisaram ser retirados, inúmeros animais devem ter morrido.

Em situações de desastres climáticos, os animais são sempre os mais esquecidos. Muitos não conseguem escapar sozinhos, e quando estão acorrentados ou presos em propriedades rurais, acabam condenados a morrer queimados ou asfixiados pela fumaça. Prender animais em correntes deveria ser proibido em todo o mundo.

A cada incêndio florestal, milhares de cães, gatos, cavalos, aves e animais silvestres ficam para trás incapazes de fugir. Apenas alguns deles são resgatados a tempo.

Repetimos que os países precisam urgentemente incluir os animais nos planos oficiais de prevenção e evacuação durante eventos climáticos extremos, que serãocada vez mais frequentes. Sem isso, histórias como a dos cinco cães salvos pela GNR continuarão sendo exceções em meio a incontáveis mortes.

O sul da Europa enfrenta atualmente uma das piores temporadas de incêndios florestais das últimas duas décadas.

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