Uma denúncia anônima levou os soldados da Polícia Ambiental até Rio Claro, interior de São Paulo, até uma rinha de galos. “Lá encontramos dois homens. Dentro da rinha estava um galo e fora dela um outro sendo preparado”. O soldado Albuquerque conta ainda que, para preparar os galos para o combate, colocam biqueira de aço e esporas de náilon nas aves. Esses materiais foram apreendidos no local. Também encontraram tesoura cirúrgica, protetor de espora, agulhas e outros 24 galos.
O soldado observa que a briga de galo é considerada crime ambiental, de acordo com a lei 9.608/98, artigo 32: “Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. O decreto federal 24.645 proíbe “realizar ou promover lutas entre animais da mesma espécie ou de espécies diferentes…”
Os dois homens foram levados à Delegacia de Polícia de Rio Claro, onde foi elaborado um termo circunstanciado. Eles vão responder ao crime em liberdade. Cada um deles recebeu multa no valor de R$ 6.912,88. Da ação também participou o sargento Fernando.
Fonte: Gazeta de Piracicaba