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Polícia pede nova perícia no Instituto Royal, em São Paulo

23 de outubro de 2013
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A polícia de São Paulo pediu nesta terça-feira (22) uma nova perícia no Instituto Royal, em São Roque, interior do estado. Na sexta-feira passada, ativistas invadiram o local e levaram cães que eram usados em testes para medicamentos.

O delegado que investiga o caso quer informações mais detalhadas sobre o trabalho no instituto. Um dos objetivos da nova perícia é apurar as condições em que os cães da raça beagle eram usados nas pesquisas para a aprovação de novos medicamentos.

Os ativistas que invadiram o local na madrugada da última sexta-feira, para levar os animais – 178 no total – dizem que eles eram maltratados.

(Foto: Reprodução/TV Record)
(Foto: Reprodução/TV Record)

A polícia já identificou 20 pessoas que participaram da invasão ao instituto. Elas foram intimadas e devem prestar depoimento nos próximos dias.

Diretores da entidade, o veterinário responsável pelos cães e o vigia que estava no local na noite da invasão também serão chamados a depor.

“São dois inquéritos que correm de forma paralela e autônoma, mas que possuem pontos em comum entre si que são parte das pessoas que são acusadas ou são investigadas pelo furto seriam em tese testemunhas ou teriam informações de que a empresa pratica irregularidades com relação aos maus-tratos dos animais nos testes laboratoriais que a empresa procede”, afirmou Marcelo Carriel, delegado do caso.

“A gente veio examinar os inquéritos para ver qual é a investigação que existe e tomar pé dessa situação toda. Não gostaria de me manifestar no momento, porque ainda estamos reunidos estudando as possibilidades”, disse Hugo Leonardo, advogado do Instituto Royal.

A ativista Luciana Augusta protestou na porta do Instituto Royal. Ela diz que não participou da invasão, mas critica o tratamento dado aos cães.

“Existe a lei autorizando, só que não pode haver maus-tratos. É até um pouco incoerente você injetar substâncias nos animais, extrair a pele para experiências e não ser maus-tratos”, destacou Luciana Augusta de Abrantes, ativista.

Fonte: G1

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