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RIO GRANDE DO SUL

Polícia ouve testemunhas no inquérito sobre homem que confessou adotar e executar gatos 

O homem confessou adotar gatos pela internet para depois executá-los, por meio de estrangulamento. O criminoso responde em liberdade porque não houve flagrante.

8 de novembro de 2021
Amanda Andrade | Redação ANDA
2 min. de leitura
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A Polícia Civil deve concluir na sexta-feira (12/11) o inquérito sobre o caso de gatos adotados e executados na região noroeste do Rio Grande do Sul.

Cerca de 15 testemunhas já foram ouvidas. Apesar de um grupo de ativistas pelos direitos animais ter preparado um dossiê a ser entregue à Justiça com mais de 30 casos suspeitos, os integrantes alegam que muitas pessoas tiveram medo de procurar as autoridades devido a supostas ameaças.

homem confessou adotar gatos pela internet para depois executá-los, por meio de estrangulamento. Ainda não há motivo aparente, e a polícia não descarta pedir um exame psicológico. Houve casos em Catuípe, Cruz Alta, Entre-Ijuís, Santo Augusto, Santo Ângelo, Jóia, Ijuí e até em Santa Maria, na região central.

O diretor da Delegacia Regional de Ijuí, Ricardo Miron, diz que as testemunhas ouvidas são pessoas que encaminharam gatos para adoção e representantes de duas clínicas veterinárias da região. Ele ainda vai realizar mais algumas ações na próxima semana, antes da conclusão do inquérito.

“Se novos casos surgirem antes ou depois do inquérito, todas as pessoas serão acionadas para depor. O objetivo é apurar todos os fatos de maus-tratos na região”, explica Miron.

Segundo o portal GaúchaZH, o inquérito está baseado na nova lei federal dos maus-tratos, que prevê prisão e pena de reclusão de até cinco anos.

O criminoso responde em liberdade porque não houve flagrante. Apesar disso, no momento da abordagem policial na residência, no mês passado, um filhote de gato foi apreendido. O animal não estava machucado e foi encaminhado para tratamento e já foi adotado.

Sobre outro caso em que um dos gatos adotados pelo homem sobreviveu, Roséli Marasca, integrante de uma ONG de Santo Ângelo, diz que o “Sargento” passou pela segunda cirurgia para colocação de placas e enxerto ósseo em uma das patas. Ele está em recuperação em clínica do noroeste. O animal teve patas e dentes quebrados. Ele foi devolvido pelo investigado à pessoa que encaminhou a adoção, alegando que o gato havia caído de uma escada. 

Este caso alertou os ativistas da região, já que o homem estava por trás de outras ocorrências registradas no noroeste. Depois que várias pessoas passaram a desconfiar dele, o investigado chegou a usar perfis fakes nas redes sociais para tentar adotar outros animais. 

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