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Polícia orienta tutores de cães a usar tecnologia para evitar sequestros

28 de julho de 2014
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Foto: Reprodução TV Tem
Foto: Reprodução TV Tem

Mais um caso suspeito de sequestro de cães em Sorocaba (SP). Uma família passou os últimos dias atrás de dois animais da raça yorkshire. Ao voltarem de viagem eles não encontraram os animais. A Polícia Civil não tem estatísticas sobre este tipo de crime, mas orienta os tutores a adotar medidas de segurança, inclusive com o uso de tecnologia.

O espaço reservado para o Snoopy e para a Susy está vazio. As fotos dos animais e as roupas deles deixaram no ambiente um sentimento de tristeza. Quando a família chegou de viagem, no último dia 22, os cachorros da raça yorkshire não estavam mais lá. “A gente estava acostumado a abrir o carro e eles já vinham correndo. E quando a gente chegou, onde estavam os cachorros? A gente chamava e nada”, conta a dona de casa Márcia Regina Batista Brisoti.

Logo depois que a família percebeu o sumiço dos animais, saiu às ruas para procurá-los, mas foi em vão. Informações dos dois cachorros foram espalhadas pelos comércios e compartilhadas nas redes sociais. Um boletim de ocorrência também foi registrado. “A gente não acredita na possibilidade de ter fugido”, afirma a estudante Mayara Brisoti.

Em maio deste ano, Maria Cláudia Ogawa passou pelo mesmo drama. Quando chegou em casa encontrou o cadeado do portão arrombado. Os dois cachorros dela, da raça bulldog francês foram levados. Um deles foi encontrado horas após o sumiço com a ajuda de um chip. A fêmea também foi encontrada tempo depois.

De acordo com a delegada Jaqueline Coutinho, a polícia não tem uma estatística sobre o número de sequestros de animais em Sorocaba. Segundo ela, casos assim não são comuns, mas é preciso tomar alguns cuidados dentro de casa “Manter portões trancados, portas fechadas de maneira a minimizar os riscos de eventual furto do animal ou até a evasão do animal”, orienta.

A delegada explica ainda que para este tipo de caso existem três tipos de penas e que os envolvidos, quando flagrados, podem ser presos: furto, extorsão e receptação.

Os tutores de animais domésticos já encontram algumas maneiras de proteger os animais contra sequestros. No mercado, existem coleiras e placas especiais de identificação. Mas pra quem preferir, tem outra opção, hoje, considerada como a mais segura: a aplicação de um microchip.
De acordo com o veterinário, o microchip, que é um pouco maior do que um grão de arroz e revestido de material biológico, não causa reação ao animal. Nele, fica registrado um número de identificação. Não dá para rastrear o animal, mas é possível saber todas as informações do animal. “A gente tem ali o nome do animal, a raça, se ele é castrado, quais as doenças que porventura ele já teve, se passa por um tratamento contínuo e até que tipo de ração esse animal come”, enumera o veterinário André Costa.

A dor de quem teve um animal doméstico sequestrado é grande. Na estante da sala da Márcia, antidepressivos e calmantes. A família Brisoti acabou encontrando o cão Snoopy morto em uma calçada com ferimentos na cabeça e a cadela Susy estava perto de um córrego na região do Jardim Botânico, em Sorocaba.

Fonte: G1

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