Dez pessoas foram detidas e 25 aves apreendidas em uma rinha de galos, na cidade de Mamborê, região Centro Oeste do Paraná, na sexta-feira (23). Depois de uma denúncia anônima de que a atividade estaria ocorrendo na área rural da cidade, policiais da Força Verde e do destacamento de Mamborê seguiram até o local e constataram o crime de maus tratos a animais. Geralmente os galos utilizados em rinhas são treinados para brigar.
“Em muitos destes casos, as aves recebem doses de medicamentos, como anabolizantes para ficarem mais fortes”, esclarece o Comandante do Batalhão de Polícia Ambiental da Força Verde, tenente-coronel João Alves da Rosa Neto. Segundo ele, médicos veterinários avaliam as condições das aves e a partir desta análise é decido o destino do galo.
“Em Mamborê, as equipes chegaram durante a realização da rinha”, conta o capitão Hilberaldi Correia de Lima, Comandante da 2ª Companhia de Polícia Ambiental Força Verde. Os detidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil da cidade e cada um deverá responder por crime de maus tratos a animais, além de pagar uma multa que pode chegar a R$ 5.000,00, por ave.Também foram apreendidos vários apetrechos utilizados para prática de briga de galos como esporas e bicos de metais, além de uma arma de fogo”, revela Hilberali.
Segundo informações do sargento Divonzir Ferreira da Silva, Comandante do Posto Ambiental de Campo Mourão, pertencente à 2ª Companhia da Força Verde, essa prática era costumeira no local. “A maioria dos galos apreendidos na operação apresentavam indícios (lesões atuais e saradas) de terem sido submetidos a duelos na rinha, bem como as esporas foram mutiladas (cortadas) para serem colocadas as esporas artificiais”, conta o sargento.
Para ele, a população é grande parceira da polícia na repreensão dos crimes que ocorrem na região. “Por isso os resultados são tão positivos e contínuos”, garante. Para a denúncia de crimes ambientais, a Força Verde conta com o número 0800 643 03 04 gratuito e voltado a todo o estado do Paraná. Não é preciso se identificar para repassar informações.
Fonte: Agência de Notícias