Por Raquel Soldera (da Redação)
A polícia está investigando a morte misteriosa de duas girafas no rancho Neverland, localizado em Santa Bárbara, na Califórnia, Estados Unidos, que pertencia ao cantor Michael Jackson.
Freddie e Tom Hancock adquiriram as girafas do cantor como parte de um plano para a construção de um santuário para a reservação da vida selvagem, em 175 hectares de um imóvel alugado em 2008. Eles também pretendiam manter no local aves exóticas, répteis e um camelo.
O casal comprou cerca de duas dezenas de animais de Michael Jackson, incluindo cobras e papagaios, quando o cantor decidiu fechar o seu rancho na Califórnia, para viver em Las Vegas, após ter sido absolvido das acusações de prostituição infantil.
No entanto, o casal Hancock travou uma batalha judicial envolvendo contratos de arrendamento com moradores da cidade de Page, no norte do Arizona. Um juiz decidiu na semana passada em favor da cidade, e os moradores dizem que um cronograma para a desocupação está sendo preparado.
Enquanto isso, o grupo de direitos dos animais PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético aos Animais) está solicitando às autoridades da cidade de Page que as girafas restantes sejam confiscadas e realocadas, temendo que os animais estejam sofrendo maus-tratos.
O grupo também pediu à polícia para determinar se o casal Hancock violou as leis de crueldade contra os animais em relação à morte das outras girafas.
O chefe de polícia da cidade de Page, Charlie Dennis, disse que é raro duas girafas morrerem dentro de um curto período – uma morreu em 20 de novembro e a outra em 2 de janeiro – mas nada na cena do crime era motivo de suspeita. “Não há nada que nos dê uma justificativa para remover as girafas neste momento”, acrescentou.
Freddie Hancock negou que os animais foram maltratados, dizendo que eles eram como seus filhos e seriam cuidados tanto se permanecessem em Page ou fossem enviados para outro local.
Com informações de Metro