A Polícia Civil concluiu que um vizinho seria o suspeito de matar um cacachorro da raça pastor alemão envenenado no Distrito Federal. O caso estava a cargo da 23ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Sul). A tutora do pastor alemão contou aos policiais que encontrou o animal morto ao chegar em casa. Próximo ao corpo, ela teria achado um pedaço de queijo e o veneno de rato popularmente conhecido como “chumbinho”.

De acordo com o delegado, o suposto autor do crime seria um vizinho que estaria se recuperando após uma contaminação por Covid-19. Ele enfrentava problemas psicológicos em decorrência da doença e não estaria suportando os latidos do cachorro.

Investigadores chegaram ao homem depois de checarem imagens de câmeras de outra residência. “Ele afirmou que, em um momento de desequilíbrio, decidiu envenenar o cão”, afirmou o delegado, que confirmou ao R7 que o suspeito admitiu o envenenamento.

Antes da confissão à polícia, a tutora do cachorro também tinha procurado as imagens para fazer a denúncia. Na época, a mulher disse em depoimento à polícia que tem um filho de cinco anos e que se a criança estivesse em casa, também corria o risco de ser envenenada.

A polícia indiciou o suspeito por maus-tratos contra animais. Se condenado, a pena pelo crime pode variar de dois a cinco anos de prisão. O delegado lembrou que, de acordo com a lei, a punição é mais rigorosa caso o animal vítima de maus-tratos seja um cão ou um gato.

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Fonte: R7