Um sítio, onde funcionava uma rinha de galo, foi assaltado hoje no Vale dos Sinos, no RS. Um dos participantes, o autônomo Juliano Aírton Bittencourt, 34 anos, morreu ao levar um tiro nas costas.
Na tentativa de esconder as evidências de uma atividade ilegal no galpão, os frequentadores recolheram seus galos e deixaram a área. Eles ainda levaram Bittencourt para o hospital mais próximo, em Estância Velha, mas a vítima não resistiu. Na Delegacia da Polícia Civil de Estância Velha, eles apresentaram a versão de que o ataque ocorreu durante uma festa em família. Mas a equipe volante da Polícia Civil quis saber detalhes da história e, em vez de uma comemoração familiar, encontrou a rinha.
Além de dezenas de galos, eles flagraram uma miniarquibancada, gaiolas numeradas, registros de apostas e medicamentos para os animais.
A Brigada Militar fez buscas na região e encontrou o veículo usado no assalto, abandonado em São Sebastião do Caí, no município vizinho de Portão. A Polícia Civil busca pistas sobre o bando.
Atividade sob investigação
Segundo o dono da área, na Estrada da Cachoeira, as rinhas eram promovidas pelo menos duas vezes por mês, sem data definida. Ele admitiu que sabia do que se passava, mas preferia deixar a responsabilidade para o inquilino. A Polícia Civil intimará os suspeitos de serem os promotores da rinha para depoimento. Eles poderão responder por maus-tratos e crueldade contra animais, por exemplo.”Rinha de galo é ilegal e ali era um local de apostas. Vinha apostador até de Caxias do Sul”, detalha o inspetor Genuíno Duarte.
Com informações do Carne Nunca Mais