Uma operação contra o tráfico de partes de animais exóticos, especialmente de marfim, foi realizada pela Polícia Federal nesta terça-feira (15), com a execução de 11 mandados de busca e apreensão. Endereços de São Paulo foram alvo das autoridades.
A PF estima que mais de 50 mil elefantes sejam mortos todos os anos para a retirada do marfim. Os mandados executados pela polícia têm como foco pessoas suspeitas de importar, adquirir ou comercializar obras de arte feitas com o material.
Em um dos endereços, um homem contra o qual a PF tinha um mandado de busca e apreensão foi preso por porte ilegal de armas e munição.
A operação, realizada com a participação do Ibama e da Polícia Ambiental de São Paulo, foi batizada de “Marfim”. As autoridades descobriram que os objetos produzidos com o material eram vendidos aos domingos em barracas no vão livre do Masp, na Avenida Paulista.
A Polícia Federal informou ao G1 que os investigados terão que prestar contas sobre a origem do marfim apreendido e poderão responder por contrabando ou receptação dolosa qualificada. Os objetos serão submetidos à perícia.
Por ser uma das principais causas da redução das populações de elefante, especialmente na África, o comércio de marfim foi proibido por diversos países.