A investigação sobre o caso acontecido na véspera do Natal de 2010 (foto) durou seis meses. Foram indiciados o Sindicato das Indústrias de Calçados de Taquara, através de sua Central de Resíduos, bem como a empresa gestora da central. Conforme a delegada Elisangela Reghelin, também foram indiciados uma engenheira química responsável, um operador e os gestores do estabelecimento, todos pelo crime de mortandade de peixes, poluição hídrica e descumprimento de licença ambiental. Conforme publicado pela ANDA.
Segundo a investigação da Polícia, uma das lagoas armazenava grande volume de chorume, sem cobertura, recebendo diretamente água da chuva. De acordo com a Polícia, o local funcionava sem mecanismo eficiente de tratamento para controle de carga poluidora, transbordando com facilidade e queimando a vegetação. Por consequência, segundo a Polícia, o material escorria para dentro do arroio, numa área de preservação permanente. Para resolver o problema, segundo a delegada Elisangela Reghelin, foram improvisadas instalações para bombear o chorume para outra lagoa. O problema em dezembro foi que estas instalações improvisadas estouraram e o vazamento foi parar no arroio.
Fonte: Panorama