O delegado titular do 1º Distrito Policial Dinair José da Silva disse ontem que na hora não havia briga de galo na residência 3-45 da rua 13. “Se notava ali vários compartimentos que mostravam que tinha rinhas ali. Embora no momento não tivesse praticando rinha, se notava que aquilo era destinado à rinha”, descreve Silva. Ele explica que as aves estavam acondicionadas em gaiolas apropriadas o que caracterizou o maus-tratos, previsto no artigo 29 da legislação de crimes ambientais.
Além das aves da raça índio, os policiais civis, coordenados pelo delegado assistente José Dorneles Costa, apreenderam duas sacolas de pano da cor verde para transporte dos galos de briga, quatro pares de protetor de esporas de galo de briga, três protetores de bico e duas esporas postiças.
A Polícia Científica periciou o imóvel e foi solicitada uma perícia do Centro de Controle de Zoonozes (CCZ). As aves ficaram depositadas com o investigado até que um veterinário do CCZ avalie os galos, que poderão ser destinados para adoção.
Silva explica que os galos eram agressivos. “Tudo indica que eles era destinados à venda”, explica. O delegado acrescenta que novas denúncias serão investigadas.
Fonte: JCnet