Polícia constata: necrópsia na capivara encontrada morta do Lago do Café tinha somente 5 carrapatos
A delegada de Defesa dos Animais de Campinas, Dra. Rosana Mortari, informou agora há pouco que o Termo Circunstanciado, equivalente ao Inquérito Policial, apurou informações importantes para o caso das capivaras acusadas da morte de pessoas por causa da febre maculosa.
Já foram ouvidas 3 pessoas, funcionários do Lago do Café e que trabalham diretamente com os animais. Eles informaram, por exemplo, que o confinamento, há dois anos, foi com o número de 20 capivaras. Mas não separaram machos e fêmeas. Ficaram juntos, embora digam que não tenha ocorrido procriação. Dessas 20, 5 morreram com o passar do tempo, algumas durante brigas.
Hoje, estão lá 13 capivaras. Isso mesmo, 13 capivaras e não “cerca de 20”, como diz a Secretaria de Saúde. Os funcionários afirmam que não há a menor possibilidade de fugirem. O cercado é perfeito. Logo, o controle também pode ser correto e permitir várias opções para tratamento, se as autoridades quiserem agir direito.
Agora a grande revelação: sexta-feira passada os investigadores da Delegacia de Defesa dos Animais encontraram uma capivara morta do lado de fora do confinamento. Portanto, não é uma das que foram apreendidas. O Instituto de Criminalística da Polícia levou a capivara para o Bosque dos Jequitibás, onde o veterinário Paulo Anselmo procedeu a necrópsia. Constatou-se que ela morreu de causa natural, seu fígado estava muito comprometido e ela era bem idosa. Vivia solta pelo parque.
Com a presença de peritos policiais, foram contados quantos carrapatos essa capivara tinha. Descobriram que eram apenas 5 carrapatos-fêmea. Somente 5, o que é nada dentro do universo do parque, o que comprova que o nível de infestação tecnicamente nem existe.
Com informações do Conselho Municipal de proteção e defesa dos animais de Campinas