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MAIS DE 40 CASOS

Polícia analisa imagens de câmeras de segurança para identificar suspeitos de envenenamento de cães na Barra da Tijuca

11 de junho de 2024
2 min. de leitura
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Foto: Arquivo pessoal/ Juliana Salinas

A Polícia Civil já tem acesso às imagens das câmeras de monitoramento de trânsito do Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, na investigação dos casos de envenenamento de cães na região. Os policiais vão analisar o material para identificar suspeitos de colocar produtos químicos nos canteiros da região.

Os agentes querem saber se os cachorros foram intoxicados de forma intencional. Representantes de pelo menos quatro clínicas veterinárias que receberam os animais afetados devem prestar esclarecimentos para ajudar nas investigações.

Pelo menos quatro pessoas que denunciaram casos de envenenamento estiveram na segunda-feira (10) na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA). A Polícia Civil pede que as pessoas que tiveram cães afetados procurem a unidade para fazer o registro, para que seja estabelecido um número de vítimas no caso.

Marcelo, tutor do cão Bolt, contou que o animal chegou a ser intoxicado, mas foi atendido e se recuperou.

“A gente teve sorte com o Bolt, mas a notícia é triste porque quatro cães não resistiram”, explicou o tutor.

Porteiros e síndicos também serão abordados pela polícia para prestar depoimento.

Em mensagem publicada nas redes sociais, o prefeito Eduardo Paes afirmou que a Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia de Apoio (Civitas), que funciona no Centro de Operações Rio (COR) está trabalhando na identificação dos responsáveis.

No fim de semana, as ruas do Jardim Oceânico passaram por uma lavagem feita por garis da Comlurb para a retirada de possíveis resíduos de produtos químicos que possam prejudicar os animais.

A médica veterinária Cláudia Saraiva, que recebeu alguns cães intoxicados na clínica onde trabalha, alerta para a necessidade de não deixar ter acesso aos canteiros e plantas. Ela destaca que é preciso andar sempre com a guia para controlar o que eles comem ou cheiram.

“São drogas que alteram o funcionamento do fígado e o metabolismo da coagulação. Eles chegam com sinais, principalmente, de hemorragia. Tanto digestiva, com diarreia com sangue, vômito com sangue. O foco do tratamento é parar a hemorragia e tratar a dor, porque é algo muito doloroso. Dependendo da idade do animal e comorbidades que ele tenha, isso pode gerar outros problemas”, destacou.

Fonte: G1

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