A Polícia Ambiental e o Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) realizaram na manhã de hoje a soltura de 6,5 mil tartarugas da espécie tigre-d’água.
Os animais nasceram dos ovos apreendidos em um criatório ilegal em Rio Grande, no dia 8 de janeiro. Há três semanas eclodiram os primeiros ovos. As tartarugas foram levadas para o núcleo da Ufpel, onde foram monitoradas até a soltura.
Os répteis liberados hoje têm de 10 a 15 dias e medem de cinco e sete centímetros de comprimento. Os animais foram liberados em banhados, às margens do Canal São Gonçalo, em Pelotas. Entre os milhares de répteis soltos, um exemplar albino chamou a atenção.
Esta foi a primeira leva de solturas. Dos 50 mil ovos apreendidos em Rio Grande, 12 mil ainda não eclodiram. A Companhia Ambiental de Pelotas mantém o policiamento no criatório, à espera do nascimento das novas tartarugas, que deve ir até março.