Por Lobo Pasolini (da Redação)
Uma empresa de Amambai (MS) foi multada pela Polícia Militar Ambiental em R$ 30 mil por contaminar o solo com crinas de cavalo que ela secava. Foi multada também por armazenar madeira ilegalmente.
Ao que consta, a empresa secava as crinas diretamente no solo, onde os resíduos eram depositados. Além disso, a madeira era armazenada de forma irregular.
O proprietário vai responder por crime ambiental por funcionar atividade potencialmente poluidora sem autorização ambiental. Se for condenado, pode pegar pena com detenção de três meses a um ano.
O artigo não entra em detalhes sobre como as crinas eram obtidas mas considerando o desrespeito pelas leis ambientais, com certeza não deve ser de forma ética (como poderia ser?). Para que essas crinas seriam usadas também não fica claro, mas a imagem de um mar de pelo é muito evocativa dos campos de concentração.
O que fica claro é que as atividades de exploração animal sempre aparecem ligadas com o desrespeito pelo meio ambiente, pela vida e pelos humanos. Esse descaso generalizado parece esta incutido profundamente na psicologia dos exploradores, que vêem os animais e o planeta apenas como utensílios para sua ganância.
Com informações de MidiaMax