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Polícia Ambiental apreende aves e armas em parque de Santa Isabel

8 de setembro de 2013
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Foto: Divulgação/Polícia Ambiental
Foto: Divulgação/Polícia Ambiental

Um homem foi detido durante uma operação no Parque Estadual Serra do Itaberaba, em Santa Isabel (SP) na tarde desta sexta-feira (6). Segundo as primeiras informações divulgadas pela Polícia Militar Ambiental foram encontradas em cativeiro 12 aves e três espingardas. O homem foi preso e liberado em seguida acusado de porte ilegal de arma de fogo e desmatamento, além de ser autuado em R$ 24 mil por crime contra o meio ambiente.

Segundo a polícia, a operação foi deflagrada no parque após denúncia de que a área isolada estava sendo desmatada. As equipes chegaram ao local pela manhã e encontraram o homem que seria o autor do bosqueamento, que é a retirada da vegetação para posterior desmatamento. Com o suspeito foram encontradas três espingardas calibre 36, sem documentação e numeração.

Ainda de acordo com a polícia, o homem morava dentro do parque, onde foram encontradas 12 espécies de aves: pintassilgo, coleiro (papa-capim), bigodinho, tizil, dois canarinhos da terra e quatro pixoxós, estes últimos ameaçados de extinção.

O homem foi encaminhado ao DP de Santa Isabel acusado de posse ilegal de arma de fogo e foi liberado após pagar fiança de R$ 1 mil. Ele também foi autuado em R$ 5 mil para cada ave apreendida ameaçada de extinção e R$ 500,00 para as demais.

A polícia informou que as aves ficarão em quarentena e depois serão liberadas no Parque Ecológico Tietê. Parque Estadual de Itaberaba abrange os municípios de Arujá, Guarulhos, Nazaré Paulista e Santa Isabel.

Em nota, a Fundação Florestal informou que a operação realizada hoje foi desenvolvida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, por meio da fundação, além da Coordenadoria de Fiscalização Ambiental (CFA) em parceria com a Polícia Ambiental, chamado de Sistema Integrado de Monitoramento (SIM). Ainda de acordo com a fundação, as prioridades são definidas em conjunto de acordo com as peculiaridades e necessidades de cada unidade de conservação que são monitoradas por imagens de satélite e fotos.

Fonte: G1

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